A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define as aprendizagens essenciais para o aluno ao longo de sua vida escolar. Mais do que padronização, o documento garante o direito ao ensino conforme as diretrizes do Plano Nacional de Educação (PNE). São dez as competências requeridas nesse banco de assimilações: conhecimento; pensamento científico, crítico e criativo; repertório cultural; comunicação; cultura digital; trabalho e projeto de vida; argumentação; autoconhecimento e autocuidado; empatia e cooperação; e responsabilidade e cidadania.
Mas o que vem a ser competência, uma palavra muito ligada ao mundo do trabalho, para o qual o aluno também está sendo preparado nessa caminhada? O conceito abarca o conjunto de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para solucionar demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Para a BNCC, a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza”.
Todo esse entendimento também envolve a neurociência, pois as aptidões mencionadas são fruto do acionamento de um sistema cognitivo presente nas funções executivas coordenadas pelo córtex pré-frontal, a parte frontal do cérebro.
Funções executivas, por exemplo, são habilidades cognitivas e competências requeridas no desempenho de uma tarefa visando a um objetivo. São responsáveis pelo planejamento, tomadas de decisão, monitoramento, manipulação e execução de uma tarefa, possibilitando ao indivíduo encontrar respostas para um problema a partir de conhecimentos e experiências armazenadas na memória.
Ao educador, cabe levar para a sala de aula esses pontos de atenção, ajudando o aluno a ter a melhor experiência possível. Entender um pouco mais sobre neurociência também é tarefa muito bem-vinda.
Autor: Silvio Panteleão
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